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Título: Produção intensiva de surubins em tanques-rede
Autor(es): Andréa Belém Costa
metadata.dc.publisher.institution: Universidade Federal do Amazonas
Cidade: Manaus
Estado: AM
Tipo: Econômica Tecnológica
Ano do Prêmio: 2006
Classificação: Sem Classificação
Palavras-chave: Peixe
Rio
Tanques
Descrição: os estados do Norte do Brasil aparecem nos dados estatísticos como os menores produtores agropecuários do País, mesmo observando-se que na última década, estados como Roraima, Amazonas e Rondônia ampliaram sua produção de grãos (LEVY, 2002). A produção pesqueira mundial vem apresentando declínio acentuado e, segundo dados da FAO (2002), a captura vai estagnar. Da mesma forma, a produção pesqueira dulciaquícola da região amazônica vem apresentando diminuição dos estoques disponíveis. Uma das formas de incentivar a produção de pescados e a produção de alimentos com alto nível protéico ocorre mediante aquicultura, a produção em cativeiro de animais aquáticos. A Região Norte do Brasil apresenta grande disponibilidade de água doce e mais de 2.000 mil espécies de peixes, das quais cerca de 50 espécies são comercializadas, o que causa um profundo impacto sobre as populações naturais, não contando o pescado capturado que não é fiscalizado, o que faz aumentar ainda mais as pressões de pesca efetivamente realizadas. A aquicultura na região amazônica, até pouco tempo atrás, era considerada uma atividade desnecessária, no entanto, a diminuição dos estoques pesqueiros naturais tem levado os governos, pesquisadores e produtores a pensarem em alternativas para a geração de alimento, emprego e renda. Uma das melhores alternativas para o aumento da produção de pescado e a diminuição do impacto causado pela pesca extrativista no ecossistema é a produção de peixes em cativeiro, a Piscicultura, que vem crescendo velozmente e possui uma posição no mercado bastante promissora. O estado precisa buscar alternativas que alavanquem a piscicultura, pois ela é a única forma de manter e/ou aumentar a sua produção de pescado, tendo em vista que cada vez mais irá se restringir ou diminuir a contribuição da pesca esportiva/comercial na produção total de peixe (PROCHMANN, 2002). Para que essa mudança ocorra, é necessário investir tempo, dinheiro e conhecimento na promoção de um sistema de cultivo que se encaixe às necessidades da sociedade, visando à diminuição da pressão de pesca sobre os estoques naturais de peixes, à sustentabilidade ambiental no tocante aos dejetos produzidos pela piscicultura, à manutenção do turismo relacionado à pesca amadora, à produção de empregos nas piscigranjas e ao aumento da renda do produtor que vier a utilizar esse sistema de cultivo. Na Bacia Amazônica existem centenas de espécies de peixes e muitas delas apresentam características zootécnicas, organolépticas e mercadológicas bastante atrativas para a piscicultura, principalmente os bagres (KUBITZA etal., 1998). Entretanto, mesmo tendo uma grande importância econômica, o sistema de cultivo desses peixes ainda não havia sido estudado até alguns anos atrás (TAVARES, 1997). O pintado, Pseudoplatystoma coruscans, e o cachara, Pseudoplatystoma fasciatum, são bagres, mais conhecidos como surubins, encontrados nas principais bacias sul-americanas, Amazônica, do Prata e São Francisco (TAVARES, 1997), que possuem grande valor comercial e são bastante apreciados como espécies para mesa e pesca recreativa.
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