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http://repositorioamazonia.ibict.br/handle/1/491
Título: | Rede de colaboração solidária para industrialização e comercialização de produtos oriundos da pesca artesanal e da fruticultura extrativista e familiar |
Autor(es): | Nicolau Priante Filho |
metadata.dc.publisher.institution: | Cooperativa dos Pescadores e Artesãos de Pai André e Bonsucesso |
Tipo: | Econômica Tecnológica |
Ano do Prêmio: | 2006 |
Classificação: | Sem Classificação |
Palavras-chave: | Pesca artezanal Fruticultura |
Descrição: | O projeto Rede de Colaboração Solidária foi proposto tendo como referência os pequenos resultados obtidos por outros projetos de geração de trabalho e renda que atuavam isoladamente. Isso ocorreu pelas dificuldades de viabilização de todas as etapas do processo produtivo e de comercialização, principalmente em razão da inexistência de relações de confiança entre os diversos atores de diferentes organizações sociais e públicas, somado aos problemas de baixa qualificação das comunidades a serem atendidas e de logística de transporte de matéria-prima e de produtos a serem comercializados. Em sua primeira etapa o projeto Rede de Colaboração Solidária apresentou como principal resultado a consolidação de relações de confiança integrando políticas públicas no apoio a Economia Solidária com intensa participação da sociedade civil, com base nas demandas de comunidades de baixa renda da Baixada Cuiabana. Adicionalmente, o faturamento dos setores produtivos da Coorimbatá foi abaixo do esperado, assim como a renda e o número de pessoas inseridas nos processos produtivos. Destaca-se, entretanto, que a Coorimbatá foi equipada para o processamento de doces, passas e fritas de frutas regionais e estruturada para o processamento de peixes e de húmus de minhoca, além da implantação de cinco módulos de cultura comunitários em uma comunidade quilombola. A nova etapa do projeto tem como principal objetivo implantar o Sistema Integrado de Inovação Tecnológica Social (SITECS) com a participação das entidades parceiras envolvidas, possibilitando a incubação de dez empreendimentos solidários e dar suporte para todas as outras ações do projeto que atenderá 710 pessoas diretamente durante o período de um ano. A metodologia adotada toma por base um conjunto articulado de projetos, com uma administração descentralizada, com coordenadores para cada um desses projetos, sob responsabilidade de profissionais com experiência e/ou formação na área de administração, marketing, comercialização e contabilidade. Os profissionais atuarão no Projeto durante um ano e terão a responsabilidade de organizar administrativamente e comercialmente o SITECS, de maneira que as ações do projeto possam ser difundidas para outras comunidades. As atividades de incubação e de capacitação previstas serão efetuadas de forma integrada às atividades de formação e de capacitação dos projetos do CONSAD BC. Dentre as atividades previstas, destacam-se a reforma de um prédio da Prefeitura Municipal de Cuiabá, no qual funcionará o Núcleo Gestor de Incubação do SITECS, conjuntamente com a unidade de processamento de frutas da Coorimbatá; a prestação de consultoria de gestão cooperativista abrangendo as áreas administrativo-financeiras, produção industrial, comercialização e marketing a 20 cooperativas e associações; construção de uma lancha para capacitar 86 pescadores profissionais artesanais, em atividades de pesca coletiva e turismo rural; implantar uma piscicultura como forma de capacitação de 25 pescadores profissionais artesanais cooperados e garantir o fornecimento de matéria-prima para a unidade de processamento de peixe da Coorimbatá e dar apoio técnico na produção e comercialização dos produtos oriundos dos cinco módulos de cultivo comunitário nas comunidades do Quilombo de Mata Cavalo atendendo diretamente a 50 famílias. O orçamento previsto nessa etapa do projeto, que é de R$ 610.180,00, reafirma a previsão da Coorimbatá de ter uma estrutura que possibilite alcançar um faturamento bruto advindo de suas atividades produtivas na ordem de 2 milhões de reais, gerando uma renda média mensal de R$ 600,00 para aproximadamente 170 pessoas integrantes das cadeias produtivas de frutas, peixe e húmus atendidos diretamente pelo projeto. |
Aparece nas coleções: | Econômica Tecnológica |
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