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Título: Oportunidades na Amazônia de sequestro de carbono
Autor(es): Denis Minev
metadata.dc.publisher.institution: Sociedade Fogás Ltda.
Cidade: Manaus
Estado: AM
Tipo: Econômica Tecnológica
Ano do Prêmio: 2006
Classificação: Sem Classificação
Palavras-chave: Carbono
Descrição: Com o advento do Protocolo de Kyoto, em 1997, e subsequentes reuniões de ministros organizadas pelas Nações Unidas, criaram-se mecanismos para encorajar empresários a investir em oportunidades de sequestro de carbono e outros gases causadores do efeito estufa. Essa proposta visa a viabilizar o reflorestamento de áreas degradadas da Amazônia com o intuito de receber em troca certificados de redução de emissões, negociáveis em mercados internacionais. Esse processo depende da aprovação do projeto como MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo). Essa aprovação depende de aprovação no Conselho brasileiro e no UNFCCC da ONU, em geral, requerendo consultoria internacional. Com essa aprovação, conforme o projeto é executado, são mensuradas as economia de emissão de GHG (gases do efeito estufa) e proporcionadas ao investidor certificados (CERs) que equivalem à economia de uma tonelada de GHG por ano. Esses certificados podem ser vendidos em mercados internacionais. O preço tem flutuado entre US$ 20 e US$ 35 por tonelada economizada no último ano. Para obter um projeto aprovado como CDM, é necessário comprovar uma economia de GHG, além do que ocorreria normalmente. Nesse caso, o projeto seria um reflorestamento de área degradada de cerca de mil hectares. Com essa escala, estima-se a geração de CERs suficientes para quando vendidas rentabilizar o investimento necessário no processo de reflorestamento. Várias estimativas científicas põem o total de toneladas de carbono que a floresta retém em cerca de 200 a 250 toneladas por hectare, de uma massa biológica de 700 a 1.000 toneladas por hectare. No caso de se reflorestar uma área de 1 hectare, obteremos CERs equivalentes a 200 toneladas, ou entre US$ 4 mil e US$ 7 mil. Estimativas de custos de reflorestamento atual variam entre US$ 1 mil e US$ 2 mil por hectare, o que permite uma boa margem de rentabilidade.
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