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Título: Estudo das condições de habitabilidade da comunidade quilombola do Abacatal
Autor(es): Filho,Erasmo Borges de Souza
metadata.dc.publisher.institution: Universidade da Amazônia – Unama
Cidade: Belém
Estado: PA
Tipo: Ambiental
Ano do Prêmio: 2005
Classificação: Sem Classificação
Palavras-chave: Habitabilidade
Descrição: Esta proposta tem como objetivo o estudo e análise das condições de habitabilidade na Comunidade do Abacatal, localizada no Aurá, em Ananindeua, no Estado do Pará, e formada por remanescentes de escravos. Isso implica um novo olhar sobre o ambiente em seus aspectos físicos, socioeconômicos e culturais, onde se inserem pessoas, grupos e suas práticas, conceitos, além da troca de saberes e onde se identificam e vivem. Pensar o meio ambiente é pensar o meio ambiente como um todo, ou seja, o homem nas suas múltiplas dimensões, repensando caminhos e alternativas que deem conta do dinamismo presente no seu espaço de habitalibilidade. Isso implica num conhecer da realidade da comunidade, sua história de vida, lutas, formas de organização e produção, principais problemas e dificuldades, que auxilie na busca de políticas e ações voltadas para o fortalecimento da sua identidade e questões socioambientais. A partir dos resultados obtidos com este estudo, pretende-se não só dar um retorno reflexivo à comunidade, mas, principalmente, subsidiar propostas, estratégias e ações com o envolvimento de instituições acadêmicas e públicas. Nesse aspecto, o resultado desta pesquisa, que se volta para o processo gradual de melhoria da qualidade efetiva de vida da comunidade, é o de propor estratégias e iniciativas que possam ser operacionalizadas com políticas públicas saudáveis, tais como: saúde; habitação; e meio ambiente, na sua totalidade. O reconhecimento da gama de fatores que influenciam na saúde vem evoluindo desde os antigos conhecimentos de saneamento básico, dirigido à prevenção e controle de riscos biológicos, até a situação atual, em que se reconhece a importância da qualidade de vida e comporta uma série de novos fatores de risco (químicos, psicossociais, físicos, sindrômicos) à saúde presente na habitação e no péri-domicílio. Existem diversas evidências científicas que mostram que a saúde está muito relacionada ao modo de viver das pessoas e as interações com o ambiente e não à ideia hegemônica do determinismo biológico e genético. Os componentes da vida social contribuem para uma melhor ou pior qualidade de vida. A Promoção de Saúde como Política de Saúde tem no seu arcabouço princípios como universalidade, integralidade, equidade, diretrizes de descentralização e organização hierarquizada, constituindo uma visão ampliada em âmbito nacional e tendo como ponto central sua preocupação com o processo gradual de melhoria da qualidade de vida, que será obtido pela implementação de políticas públicas saudáveis. Políticas que exigem a ação intersetorial e uma nova institucionalidade social, materializada por meio de propostas como a estratégia da saúde da família, desenvolvidas no local. Estratégia que deve englobar o paradigma do ambiente como determinantes da saúde e ser efetivada na habitação, como espaço essencial e veículo de construção da saúde da família. O desafio está, então, na consolidação da intervenção sobre os fatores determinantes da saúde no espaço construído entendendo como determinante da saúde a biologia humana, o meio ambiente e estilos de vida, que são os três elementos que na habitação compõem as principais causas de enfermidade e morte.
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