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dc.contributor.authorPassos,Messias Modesto dos-
dc.date.accessioned2018-12-11T16:54:58Z-
dc.date.available2018-12-11T16:54:58Z-
dc.identifier.urihttp://repositorioamazonia.ibict.br/handle/1/208-
dc.descriptionPalavras-chave: Amazônia – fronteira agrícola – impactos socioambientais – teledetecção RESUMO As décadas de 70 e 80 foram marcadas pelo recuo rápido das superfícies ocupadas pelas florestas tropicais. Este fenômeno é particularmente espetacular no Brasil onde se estima que 551.000 km2 da floresta amazônica foram destruídos para uma mise en valeur agrícola (agropecuária). O caso do BR-163 (Norte do Mato Grosso e Sudoeste do Pará) é muito revelador dessa evolução em razão da extensão das superfícies conquistadas pela agricultura à custa da floresta e, também, em função da diversidade das paisagens preexistentes e das formas atuais de ocupação dos chamados “espaços vazios”. Na década de 1970, o governo brasileiro, tornou projeto de estratégia militar a ocupação territorial da Amazônia, aplicando como doutrina os slogans: (a) Segurança e Desenvolvimento e (b) Integrar para não Entregar: temia a influência do modelo Cubano, materializado na América Latina a partir da presença de Che Guevara, notadamente na Bolívia. Entre 1970 e 1974, o INCRA priorizou o assentamento de colonos pobres nos estados de Rondônia e Mato Grosso, conforme proposta do projeto POLONOROESTE, atendendo a três objetivos básicos: 1 – Objetivo Econômico: promover a agricultura, como meta de aumentar a produção de alimentos para abastecer o mercado interno e para a exportação; 2 – Objetivo Demográfico: frear o êxodo rural e reorientar, para a Amazônia, o fluxo que se dirige para as grandes metrópoles do Sudeste; 3 – Objetivo Social: diminuir as tensões sociais provocadas pelo latifúndio no Nordeste e pelo minifúndio no Sul do país. Partindo do pressuposto de que essas transformações se operam, raramente de maneira completamente espontânea e anárquica, é possível identificar as estruturas espaciais suficientemente recorrentes para que o estudo de toda essa região se preste a uma tentativa de definir as configurações espaciais típicas, suas lógicas de funcionamento e suas evoluções no tempo. O objetivo maior é diagnosticar o estágio atual da ocupação do solo, mas, também, prognosticar as mudanças futuras. A metodologia, adotada para investigarmos como essas ações definem/ redefinem as dinâmicas territoriais e, evidentemente, se plasmam na paisagem motivando uma série de impactos socioambientais, consiste em investigações de campo (observações empíricas, entrevistas, tomadas de fotos e filmagens) e nas análises de imagens LANDSAT TM -. Vamos insistir na análise integrada da paisagem, a partir do modelo geossistêmico. De inspiração sistêmica, o geossistema se diferencia claramente do ecossistema pelo fato da sua territorialização e da sua antropização, ou seja, o geossistema é um conceito não somente espacializado, mas também, territorializado, isto é, com toda uma carga de história humana. Enfim, para levantar qualquer equívoco, é preciso insistir sobre o fato de que este conceito antrópico não é em nada um conceito social. Ele não tem por função explicar a sociedade na sua relação com o território, mas de entender a fisionomia e o funcionamento do território sob o impacto da sociedade.pt_BR
dc.titleDinâmicas socioambientais, desenvolvimento local e sustentabilidade no eixo da Cuiabá-Santarém (BR-163)pt_BR
dc.typeAmbientalpt_BR
dc.publisher.institutionUniversidade Estadual Paulista – Pres. Prudente/SPpt_BR
dc.coverage.cityPresidente Prudentept_BR
dc.coverage.stateSPpt_BR
dc.date.price2006pt_BR
dc.identifier.positionTerceiro lugarpt_BR
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