Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioamazonia.ibict.br/handle/1/193
Título: Omega-3: aplicação biotecnológica para elevação dos teores médios utilizando a expressão gênica e nutrição em tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima gigas)
Autor(es): Aride,Paulo Henrique Rocha
metadata.dc.publisher.institution: UniNilton Lins
Cidade: Manaus
Estado: AM
Tipo: Ambiental
Ano do Prêmio: 2006
Classificação: Sem classificação
Descrição: Com o passar dos anos, e com os avanços tecnológicos das ultimas décadas, os seres humanos vem modificando de maneira gradual os seus hábitos nutricionais. Historicamente, sabemos que os produtos de origem animal e seus diversos derivados (produtos cárnicos e lácteos) formam a base da alimentação de nossa espécie. Porém, durante vários anos, tais produtos foram rotulados como sendo maléficos a saúde da espécie humana. Segundo a FAO (1994), as dietas de algumas comunidades ocidentais possuem uma porção média de Omega-3 em torno de 25:1. Esta proporção esta muito abaixo do descrito como necessário dentro das recomendações atuais da FAO, que ficam em torno de 5:1 a 10:1. Na contramão desta necessidade de suplementação, notamos que a evolução tecnológica e industrial de nosso tempo tem nos fornecidos alimentos cada vez mais processados, e aliado à hidrogenação dos óleos vegetais, esta redução dos níveis de Omega-3 foi ainda mais acentuada. Se pensarmos nesta realidade aplicada a região da Amazônia central, onde a fonte de proteína animal esta relacionada aos peixes, podemos perceber que esta carência é amplificada, devido ao baixo índice de ômega-3 em peixes de água doce, pois estes ácidos graxos são encontrados em concentrações significativas principalmente em lipídios de peixes marinhos, especialmente dos procedentes de regiões frias (Visentainer et al., 2000). Tais compostos são descritos como essenciais ao metabolismo, pois exercem funções biológicas especificas (HARRIS, 1999). A importância dos ácidos graxos essenciais (ácido linoléico e ácido ± linolênico) na dieta humana tem sido abordada em vários estudos. Tais ácidos possuem 2 ou mais instaurações. Os ácidos graxos podem ser divididos em famílias ou séries, dependendo da localização da última ligação dupla em relação ao seu grupamento metílico terminal: Família Ômega-6 representada pelo ácido linoléico e a família Omega-3, pelo ácido linolênico (CARVALHO et al., 2003).
Aparece nas coleções:Ambiental

Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.